O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Tocantins (Sinduscon-TO), Bartolomé Garcia, participou, nesta quinta-feira, 11, no Palácio do Planalto, em Brasília, de uma reunião entre entidades, empresários e trabalhadores do segmento com o presidente interino do Brasil, Michel Temer. Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o evento “Encontro com a Construção Civil – Unindo Forças para Construir o Futuro do Brasil” teve como meta estreitar o dialogar com o governo federal sobre a importância do setor para o desenvolvimento nacional e, também, acerca do apoio do mesmo às ações voltadas à retomada do crescimento do País.
Ao todo, cerca de mil representantes de construtoras, do mercado imobiliário e de fabricantes de material de construção, além de lojistas, projetistas, arquitetos e engenheiros participaram da atividade no Palácio. Para o presidente Barto Garcia, a reunião foi muito positiva para todos os lados envolvidos. “A construção civil veio mostrar que está apta para trabalhar e retomar o crescimento do País, além de prestar ao governo federal o apoio que ele necessitar para governar. Esta iniciativa foi muito importante porque estivemos com todos os presidentes de sindicatos do setor, associações e comércios e pudemos mostrar uma presença maciça, com mais de mil empresários, e fomos muito bem recebidos pelo presidente. É importante para a categoria, porque mostra força; e é importante para o governo, que tem o nosso apoio”, ressaltou o presidente do Sinduscon-TO.
Recuperação econômica
A recuperação da economia brasileira, em um ciclo sustentável, tem sido debatida por empresários e dirigentes da construção civil. A agenda proposta pelo setor inclui a aprovação de reformas estruturantes, com a modernização da Previdência e da legislação trabalhista; e a adoção de mecanismos para o melhor controle dos gastos públicos. A construção civil também espera por medidas que levem à retomada do investimento, entre elas o aperfeiçoamento da modelagem e maior celeridade nos projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPP), de modo que mais empresas possam participar das licitações e outros segmentos sejam agregados. “Na medida em que o governo não terá recursos para investir, a iniciativa privada pode desempenhar papel importante na recuperação do investimento. A construção civil está unida e apoiará o que for bom para o Brasil, como é sua tradição”, diz José Carlos Martins, presidente da Cbic.