O cuidado com a manutenção não pode ser visto como um custo adicional para as empresas e sim como um investimento para o bem estar dos seus colaboradores. Esse cuidado traz inúmeros benefícios adicionais, como redução no consumo de energia elétrica, aumento do tempo de vida útil dos equipamentos, redução de custos com manutenções de urgência, entre outros. A manutenção da qualidade do ar engloba serviços, como a higienização robotizada dos dutos de insuflação; descontaminação microbiológica completa, teste gravimétrico, diagnóstico da qualidade do ar, recuperação do isolamento termoacústico dos condicionadores de ar, isolamento acústico das casas de máquinas, instalação de filtros com tratamento antimicrobiano, recuperação do isolamento térmico dos dutos de insuflação, substituição e reposição das mantas de lã de vidro, e tratamento corretivo da água de condensação do sistema de ar condicionado central e exaustão mecânica.
"O mercado sabe que os equipamentos precisam de manutenção. Antigamente, não existia a cultura de qualidade do ar interno. O processo já era falho no projeto, na instalação. Muitas vezes não se pensa num sistema de filtragem adequado, prejudicando a qualidade do ar interior. O equipamento não terá condições de tratar um ar externo e jogar na quantidade adequada, fazendo a diluição e a manutenção desse ar dentro do ambiente, focando os usuários. É um enorme impacto. Não adianta querer adaptar o filtro, por exemplo. A RE-09 manda usar uma classificação de filtros determinada por ela. Mas, aquela máquina tem pressão estática para aguentar isso? Consegue absorver esse componente? Não. Entra-se num processo que, para atendê-lo, tenho que trocar o meu sistema. É um investimento. Então vai se postergando, empurrando. Nem sempre há fiscalização. Quando ocorre é devido a uma situação que surgiu no RH - Recursos Humanos. Comercialmente falando, essa situação nos tira da concorrência, pois projetamos um sistema adequado com renovação, contando com o número de ocupantes fixos e flutuantes. Tudo conforme a Norma pede. Manda-se a proposta para o cliente. Ele irá, sempre, para as últimas páginas, para saber o valor. Muitas vezes não está compatível, porque você está colocando um sistema que vai atendê-lo. O concorrente que está oferecendo apenas para climatizar o ambiente e não está respeitando as Normas, tem um preço inferior. Você fica de fora", afirma Marcos Parice, sócio diretor da Seconar.
"Tenho observado alguns setores mais preocupados que outros, principalmente aqueles com maior concentração de pessoas, sobretudo empresas com Gestão de Qualidade, ISO 9001 e ISO 14000, que sabem a importância do bem estar das pessoas em seus processos", diz Abraão Barbosa, diretor presidente da Doctor Frio.
Marcelo Bufáiçal, presidente e CEO da Neo Air Soluções em Tratamento de Ar em Ambiente Interior, comenta que houve um pequeno aumento da preocupação por parte dos gestores em relação à manutenção dos sistemas de climatização. "Esse aumento não deixa de ser bom, mas poderia e deveria ser mais rápido e por motivos mais nobres. Infelizmente, ainda encontramos manutenção restrita aos componentes eletromecânicos. Resumindo: evolui a passos curtos em relação aos Estados Unidos e Europa".
Para o engenheiro Arnaldo Lopes Parra, diretor da Pósitron Engenharia e presidente do Departamento Nacional de Instalação e Manutenção da Abrava, fatos positivos com relação à Qualidade do Ar de Interiores têm sido primordiais para a decisão do setor cliente e para a necessidade da boa manutenção. "Existe a percepção por parte do cliente investidor. Uma boa qualidade do ar interno é fator importante para o melhor rendimento dos funcionários e colaboradores. O ar condicionado dentro de seus parâmetros definidos pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária RE-09 assegura um ambiente saudável, que incentiva a produtividade, tornando o local de trabalho mais agradável. Com esta percepção as empresas que buscam eficiência em todas as suas etapas acabam valorizando o bom serviço prestado pelos mantenedores. Em contrapartida, empresas especializadas em manutenção de sistemas de climatização têm buscado, de maneira incessante, as melhores práticas e ferramentas existentes, pois trata-se de um mercado altamente competitivo e muitas vezes é difícil demonstrar esta relação de custo x benefícios para o cliente, que não tem claramente definida a sua necessidade".
Já Roberto Barcala, engenheiro mecânico e sócio-diretor da ARB Ar Condicionado, acredita que ainda falta muito para o mercado evoluir, mas comenta que após as leis aplicadas em relação ao PMOC - Plano de Manutenção, Operação e Controle, a empresa começou a receber muitas ligações de clientes preocupados e interessados em fechar o contrato de manutenção. "As exigências quanto à aplicação do PMOC se tornaram mais severas, mas as empresas muitas vezes se preocupam em aplicar o plano após a visita da vigilância sanitária. Acredito que ainda falte informação para o grande público".
Segundo Barbosa alguns setores fizeram com que a aplicação do PMOC se tornasse mais rígida, principalmente aqueles com maior incidência de contaminação, como hospitais, salas limpas e laboratórios. "Ainda temos muito trabalho pela frente, principalmente do ponto de vista de conscientização dos gestores e, claro, das agencias fiscalizadoras, que precisam ser mais atuantes".
Já para os representantes da Neo Air e da Tecnotherm não houve alteração na aplicação. "Não houve mudança desde a publicação da última versão das normas pertinentes no Brasil, especificamente a Resolução 09 da ANVISA. Isso aconteceu em 2003. É de extrema importância que as normas sejam revistas e atualizadas", diz Bufáiçal. Para a engenheira Renata Weber Altobello, da Tecno-Therm, não existe uma fiscalização, pois há penetração de diversas empresas sem credenciais dos fabricantes, executando manutenções e instalações, fatos que geram apenas prejuízo ao cliente final.
Para o engenheiro Parra, as exigências em relação ao PMOC têm como objetivo garantir que o projeto e a execução sejam adequados, assim como garantir que a manutenção do sistema de climatização seja eficaz. "Deve-se corrigir e eliminar os problemas encontrados nos edifícios de uso coletivo, e assim identificar e eliminar os problemas de saúde referentes à qualidade do ar. Com essas exigências busca-se proporcionar bem-estar, conforto, produtividade e combater o absenteísmo no trabalho. O PMOC é uma realidade e a tendência é que a fiscalização seja ampliada cada vez mais. Os órgãos fiscalizadores (COVISA - Coordenação de Vigilância em Saúde, prefeituras e outros órgãos da vigilância sanitária) entendem que a qualidade do ar de interiores representa um fator importante para a saúde pública e, com isto, as vistorias e fiscalizações de estabelecimentos comerciais têm se intensificado. As exigências têm sido observadas em sua integridade, tais como a correta emissão de relatórios, a responsabilidade técnica reconhecida pelo CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, além da qualidade da manutenção prestada". Segundo Parra, o não cumprimento deste Regulamento Técnico configura infração sanitária, sujeitando o proprietário ou locatário do imóvel ou preposto, bem como o responsável técnico, quando exigido, às penalidades previstas na Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo de outras penalidades previstas em legislação específica. De acordo com a Lei n.º 6.437 e a graduação da infração, os valores variam de R$ 2.000 até R$ 200.000.
As exigências existem em grandes empresas, segundo Parice. Há um departamento que cuida da qualidade de meio ambiente. Ela não atinge o mercado como um todo. Somente através de uma cobrança, de uma auditoria, se chega ao conhecimento do PMOC. "Muitas vezes ligam aqui na empresa querendo comprar um PMOC. Esse Plano não é um documento que está pronto. Existe um estudo, um processo para que seja eficiente. Uma engenharia dentro da manutenção, dentro do processo daquele cliente. Mas, muitas vezes, o processo dele não dá condições de atender a Portaria. Dependendo do tipo de instalação não irá absorver essa necessidade. Haverá a necessidade de um retrofit do projeto/sistema para que possamos realmente atender nas entrelinhas da Norma. O cliente ou a pessoa responsável imagina que é uma receita que está pronta e quer comprar porque foi cobrado por uma auditoria de qualidade e não pela necessidade e preocupação com os usuários", diz.
O representante da Seconar toma como exemplo uma sala de aula com grande concentração de pessoas, onde, não raro, instala-se um condicionador de ar split. Para economizar energia as janelas e portas devem permanecer fechadas, promovendo o aumento do índice de CO2, causando sonolência e falta de atenção. A sala precisaria de ar externo. Mas a máquina não tem capacidade para processar o ar a 30°C. A única saída é a troca de sistema. "A nossa empresa foca muito na questão do retrofit, mas não de um retrofit mecânico, mas que realmente possa abrir esse leque, chegar ao cliente e mostrar que você tem uma situação com ganho de energia, diminuição de consumo (dependendo se o sistema usa água ou não), um estudo para esse ponto, focando o lado ambiental. Não é simplesmente entrar numa concorrência, oferecer e vender mais uma obra. Essa é a nossa preocupação, nosso objetivo e missão. É instalar e falar para o cliente que isso é o correto. Como uma empresa que conhece e tem expertise dentro dos processos que ela oferece. Não podemos omitir as necessidades. É nessa questão, muitas vezes, que ficamos numa colocação não favorável", relata.
Outro fator muito importante é a conscientização do próprio cliente. Muitos procuram o melhor preço e esquecem de priorizar fatores importantes, como empresas e profissionais credenciados para fazer a manutenção dos sistemas. Na avaliação de especialistas e profissionais da área, isso precisa mudar.
"Ainda existem muitos clientes que enxergam a manutenção como somente um custo, porém, mudam de ideia ao perceber que o custo de paralisação de suas operações ou a penalização pela falta da correta manutenção são maiores do que estabelecer um processo adequado de manutenção preventiva periódica para seus sistemas. Devemos analisar as diferentes fases e agentes envolvidos, somente assim entenderemos os benefícios da boa manutenção", diz Parra.
O presidente do DN Instalação e Manutenção cita algumas interações de mútuo benefício na relação de "ganha x ganha" quando existe o bom serviço de manutenção: 1) ganha o investidor ou o proprietário do imóvel que, com uma boa manutenção, assegura a longevidade e performance de seus equipamentos, economizando energia e água, protegendo seu investimento, além de propiciar um ambiente agradável, incrementando a produtividade e combatendo o absenteísmo; 2) ganha o usuário que está usufruindo do ar condicionado, que além de aumentar sua performance, preserva sua saúde e bem-estar, elevando assim o padrão de vida e satisfação no trabalho; 3) ganha o prestador de serviços de manutenção que tem seu mercado de trabalho valorizado e prestigiado; 4) ganha o governo que, com a manutenção eficiente, poderá fornecer menos água e energia, ajuizará menos reclamações trabalhistas, menos afastamentos do trabalho e menos atendimentos no sistema público de saúde.
"Cerca de 30% dos que entram em contato com nossa empresa à procura de contrato de manutenção preventiva dizem ter algum tipo de conhecimento ou já terem ouvido falar no PMOC. Embora o número ainda seja pequeno, é um bom sinal. Quanto mais informações os usuários tiverem sobre o PMOC mais preparados estarão para cobrar um serviço de maior qualidade, melhorando assim a eficiência do sistema de climatização de seus ocupantes", declara Barbosa.
Parra acredita que o custo sempre será um problema, porém, os valores de mercado têm sido cada vez mais acessíveis, tanto pelo aumento expressivo do número de usuários quanto pela maior oferta de opções. "Acredito que o maior obstáculo ainda seja a aplicação dos processos regulatórios e operacionais. O processo bem definido permite que a empresa oferte um serviço de qualidade, com controle de custos, sem desperdícios de recursos, em especial neste momento de crise econômica que estamos passando. Neste cenário é muito importante investir em processos, e um forte aliado nesse desafio é a implantação de sistemas e novas tecnologias que apoiem a área gestora. Os programas de gestão de manutenção devem não somente ser uma ferramenta de controle dos processos dos serviços aplicados, mas também devem conter ferramentas úteis e indispensáveis para o controle de custos e otimização de recursos".
"Sem dúvida há falta de conscientização dos gestores e administradores das organizações públicas e privadas, que não conseguem avaliar os benefícios do PMOC para suas organizações. Essa atitude, ao contrário do que possa parecer, acaba gerando um custo muito maior com as manutenções de urgência, reduzindo significativamente o tempo de vida útil dos equipamentos. A nossa empresa tem disponibilizado palestras e distribuído matérias informativas conscientizando gestores e administradores públicos sobre a importância de um bom programa de manutenção, e oferecido também um levantamento técnico gratuito para a apresentação de um programa mais eficiente de manutenção preventiva com vista para o PMOC", explica Barbosa.
Ferramentas de gestão
O mercado tem apresentando novas ferramentas para auxiliar a gestão de manutenção e para a aplicação do PMOC. Segundo Parra existem vários softwares voltados para a manutenção de ar condicionado. "Com o crescimento do mercado e com a inserção de um grande número de equipamentos de pequeno porte (mini splits, hidrônicos, VRF) que se tornaram realidade, mesmo em empreendimentos maiores, a quantidade de dados também cresceu vertiginosamente, o que demanda mais cuidado, atenção e dedicação para a gestão dos serviços. Esses softwares apoiam de forma ampla a área operacional, responsável pelo PMOC e pela gestão das equipes técnicas. O desafio nessa área é grande porque as equipes que executam as medições e vistorias estão sempre em contato com os clientes da empresa, longe dos supervisores e gestores da operação. A evolução da tecnologia da informática também avançou para os telefones celulares, onde podemos destacar o sistema da IClass (www.iclass.com.br), que contém todas as funcionalidades necessárias para a gestão completa de campo nas empresas que aplicam o PMOC. Com essa ferramenta os técnicos recebem todos os serviços automaticamente em seus smartphones, executam as rotinas preventivas, corretivas ou instalações nos clientes, enquanto os gestores acompanham toda a operação através de mapas online, indicadores e painéis operacionais. O custo do sistema é acessível para o mercado e a implantação é rápida, não levando mais do que 30 dias. Da mesma forma temos outros softwares tradicionais, que também empreendem esforços no sentido da mobilidade e adaptação às necessidades de nosso setor, tais como o Astrein, SIM e o Engeman".
PMOC Digital - IClass
"Temos evoluído muito. Estamos implantando um sistema que permite a emissão do PMOC online em tempo real, ou seja, cada intervenção é realizada por meio de um cheklist disponibilizado num aplicativo móbile. Quando a equipe finaliza o atendimento, as informações já estão disponíveis para serem impressas ou arquivadas em pdf, de acordo com o controle de cada cliente. Também é possível registrar imagens e demais arquivos que o técnico achar necessário anexar à sua ordem se serviço", exemplifica Barbosa.
A Seconar possui um sistema ERP - Enterprise Resource Planning, online. Os dados são imputados no sistema gerando um mapa de 52 semanas, exigido pela Portaria. São procedimentos para intervenções de manutenção, para a periodicidade de intervenção em cada máquina (a limpeza da serpentina-trimestral, higienização da bandeja-mensal) etc. Segundo Parice, o PMOC funcionará desde que seja adequadamente alimentado, seguindo as Normas. "Buscamos integrar a empresa focando a qualidade para que esse sistema não seja isolado, mas que possamos garantir o resultado dessa qualidade de serviço e manutenção, envolvendo a engenharia, a manutenção e o comercial".
IClass FS
Recomendações
Segundo o engenheiro Parra, o PMOC deve ser implantado e estar disponível no imóvel, da forma como é exigido pela Portaria 3.523. Esse Plano deve conter a identificação do estabelecimento que possui ambientes climatizados, a descrição das atividades desenvolvidas e sua periodicidade, além de recomendações e instruções para casos de emergência, falhas do equipamento e contato com a equipe de manutenção, visando desta forma assegurar a correta operação do sistema de climatização, e deve manter disponível os registros da execução das rotinas estabelecidas para finalidade de controle e avaliação. Os procedimentos de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização e limpeza dos ambientes climatizados não devem trazer riscos à saúde dos trabalhadores que os executam, nem aos ocupantes dos ambientes climatizados. Isto tem especial importância, pois alguns serviços de limpeza e desinfecção são necessários realizar, mesmo em ambientes de uso 24h/dia; a programação e escolha certa do método é crucial para evitar dispersão de poluentes ou mesmo odores nos ambientes climatizados. A programação, nestes casos, necessariamente precisa ser estabelecida em conjunto com os responsáveis operacionais do prédio.
Ambientes com grande densidade de ocupação necessitam especial atenção para os parâmetros da renovação de ar, que deve seguir orientações da ABNT 16.401, e estar em conformidade com a Portaria 3.523 e ANVISA RE-09 que estabelecem a renovação de 27m³/h para população fixa e 17m³/h para população flutuante. Nestas situações especiais é vital a avaliação e acompanhamento do responsável técnico, profissional que irá tomar as decisões baseado nas análises da qualidade do ar de interiores, e desta forma subsidiar as ações implementadas para as eventuais correções, tanto de procedimentos quanto de periodicidade ou metodologia empregada. Para ambientes de conforto deve-se observar com exatidão todos os padrões referenciais adotados na RE-09 da ANIVSA, como os quesitos de limites de poluentes, limites de CO2, além dos padrões de temperatura, umidade e velocidade do ar. Para ambientes de uso especial, como hospitais, indústria farmacêutica etc., devem-se acrescentar os requerimentos estabelecidos em normas específicas. O somatório das práticas de manutenção para garantia do ar e manutenção programada visando o bom funcionamento e desempenho térmico dos sistemas permitirá o correto ajuste das variáveis de manutenção e controle dos poluentes dos ambientes.
"As manutenções devem prover uma boa qualidade do ar para os seus ocupantes, livre de contaminação e impurezas. Isso se dá por recomendação da Portaria 3.523/98, RE-09/03, Resolução CONAMA nº 03, de 28 de junho de 1990, entre outras. A empresa responsável pela manutenção deve prover as melhores práticas e melhor solução para os usuários. Já os ambientes com grande concentração de pessoas, como, por exemplo, os call centers, temos no Anexo II da NR-17 uma série de exigências para o sistema de climatização", comenta Barbosa.
Parice, da Seconar, faz um alerta em relação aos fabricantes. "Eu preciso que o fabricante identifique nossa qualidade. Que ofereça uma gama de fornecedores que trabalhem com qualidade e seriedade, suprindo a necessidade do cliente e que gere confiança, tendo um resultado maior e uma redução nos custos devido a essa garantia. Esse é o foco. Falta esse balizamento do comprador. Infelizmente, os compradores estão apenas vendo as cifras, os números. Fica difícil falar de qualidade do ar interior dentro de um universo onde falta esse conhecimento de aplicação. Muitas vezes o que fazemos com nossos clientes é levarmos o fabricante até ele. Nesse caso não sou eu que estou falando e sim o fabricante, quem fez a engenharia desse processo, facilitando o entendimento. Essa é a linha de raciocínio de nossa empresa", comenta.
Charles Godini