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A popularização dos aparelhos eletrônicos trouxe consigo a necessidade de descartá-los quando eles ficam obsoletos. Muita gente guarda celulares velhos, tablets e computadores que não servem mais em uma caixa, deixando os produtos se deteriorarem.
Algumas pessoas ainda conseguem vender os equipamentos usados ou fazer uma doação, mas muitas acabam descartando estes produtos no lixo comum. Especialistas alertam que esta medida traz grande prejuízo ao meio ambiente e o que mais preocupa é que a grande parte da população não sabe lidar com o e-lixo. Como dar o destino correto a estes materiais? Eles podem ser reaproveitados?
A professora Mara Gomes Lobo Fontan, chefe do departamento de engenharia ambiental e sanitária, e coordenadora do Sistema de Gestão Ambiental da Univille, explica que se destinados de maneira incorreta os resíduos tecnológicos entram em contato com o solo podendo contaminá-lo e em decorrência disso, atingir o lençol freático e demais corpos hídricos.
“Geralmente são encontrados no lixo eletrônico elementos tóxicos como chumbo, mercúrio, cádmio, arsênio, dentre outros. Ao entrar em contato com o ser humano, os elementos tóxicos citados podem provocar danos à saúde. Portanto, é de extrema importância que o armazenamento, manuseio, desmontagem e o descarte desses resíduos sejam feitos de forma responsável”, salienta. Ela enfatiza que “é indicado que o lixo eletrônico seja reutilizado ou reciclado por empresas especializadas, licenciadas e de acordo com todas as leis ambientais”.
Foi pensando em como ajudar a população a dar o descarte correto ao e-lixo que um grupo de dez profissionais, entre designers, especialistas em tecnologia da informação, administradores, engenheiros e acadêmicos de Santa Catarina, teve a ideia de disponibilizar uma ferramenta pela qual a comunidade pudesse cadastrar seus resíduos eletrônicos para que empresas que tenham interesse nestes produtos consigam resgatá-los, selecionar o que pode ser reaproveitado e dar o destino correto ao que for considerado inservível.
O projeto surgiu em Joinville, em fevereiro deste ano, durante o Startup Weekend, evento que destinado a empreendedores, desenvolvedores, designers e entusiastas se que se reúnem para compartilhar ideias, formar equipes e criar startups. A plataforma já está no ar e ganhou o nome de ColeteMe. “Nos conhecemos no evento. Ali surgiu a ideia de criarmos esta startup. Desde então, o ColeteMe vem sendo desenvolvido. Vários estudos técnicos de viabilidade econômica e necessidade ambiental foram feitos pela equipe. Já criamos uma plataforma digital, e neste momento estamos conversando com investidores para viabilizarmos nossa ideia”, comenta Gustavo Rafael Castelini, acadêmico de Engenharia de Produção e Sistemas da Udesc, que participa do projeto. Startup é uma nova empresa que aposta numa ideia inovadora como nicho de atuação.
Comodidade ao usuário e benefícios ao meio ambiente
O site, que já está no ar, é interativo. No ColeteMe, a comunidade faz um cadastro com seu endereço e contato. O usuário, então, escolhe a categoria do resíduo que quer dar o descarte adequado, pode ser computadores, eletrodoméstico, televisores, equipamentos eletrônicos em geral e pilhas. “Nossa equipe busca pelas empresas interessadas nestes produtos e intermedeia para que elas recolham os resíduos na casa do usuário. Tem muitas empresas que usam estes resíduos como matéria prima. Elas contribuiriam com a viabilidade financeira do projeto”, explica Castelini.
Para ele, a vantagem é que a população não precisa sair de casa para dar o destino adequado aos equipamentos que não quer mais. “Muita gente sabe que não pode jogar estes materiais no lixo comum, mas faltam ferramentas para ajudar no descarte consciente e ecologicamente correto. O ColeteMe surge para facilitar este processo. A plataforma está montada, já estamos tendo vários acessos de joinvilenses e catarinenses que estão cadastrando seus materiais, agora é buscar viabilidade e patrocinadores para continuarmos o projeto”, finaliza o acadêmico. O endereço da plataforma digital é www.coleteme.co.
Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de resíduos eletrônicos
Para se ter uma ideia do quanto de e-lixo é gerado no Brasil, a ONU (Organização das Nações Unidas divulgou no ano passado que, em 2014, 1,4 milhão de toneladas de resíduo eletrônico foi gerado no Brasil. Um estudo feito entre a ONU e a Associação de Empresas da Indústria Móvel revelou que 9% dos resíduos eletrônicos gerados no mundo está na América Latina. O Brasil é o recordista neste cenário com 36,16%. Isso significa que cada brasileiro gera em média 6,9 quilos de lixo eletrônico todos os anos. Dos 10 países analisados pelo estudo, apenas Colômbia, Peru, Brasil e Equador possuem marcos regulatórios para o descarte e tratamento adequado desses resíduos.
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