Presidente da FIEAC solicitou reunião para que instituição bancária abordasse incentivos que visam ao aquecimento do setor
Devido ao que é classificado como "momento de incertezas econômicas" pelo presidente da FIEAC, José Adriano Ribeiro, empresários da indústria da construção civil receberam, na última sexta-feira, 3 de julho, na FIEAC, a superintendente da Caixa Econômica Federal, Maria Claudia Sakai, para serem apresentados às linhas de créditos alternativas para financiamento de projetos e financiamento individual que a instituição oferece a empresas do setor. O objetivo, segundo Adriano, foi buscar soluções para a indústria, considerando o atual cenário do país e do estado.
Durante a reunião, foram apresentadas linhas de crédito junto ao Fundo de Garantia, com taxa de juros de 8,5% ao ano, e também o financiamento individual, que pode ser feito tanto na carta de crédito do Fundo de Garantia como na modalidade Pró-cotista, ambos com 8,5% ao ano. Além disso, foi informado que o valor de avaliação de imóvel pode variar entre R$ 170 mil a R$ 400 mil.
"Estamos iniciando uma caminhada em busca de novas oportunidades de negócios, portanto, nada melhor do que a gente conhecer, nesse momento de incertezas econômicas no nosso país, as possibilidades de acessar os recursos que existem e, tenho certeza, não deixaram de existir. O que existe são alguns mecanismos que foram alterados para dar mais confiabilidade a essa relação comercial entre instituição/empresários. Teremos, hoje, aqui - e também com outras instituições financeiras que virão - informações extremamente importantes de como podemos melhorar essa relação, e, se Deus quiser, fazer investimentos e incrementos nos nossos negócios", avaliou o presidente da FIEAC.
De acordo com Sakai, ultimamente a relação entre empresário e bancos tem se pautado muito restritivamente ao que "não se pode fazer". No entanto, a partir de agora, a proposta é entender as necessidades atuais do setor produtivo, diante das dificuldades que vêm se apresentando. "Nós temos uma demanda para ser atendida, temos excelentes oportunidades que atenderão, com certeza, as empresas que buscam e querem trabalhar e se expandir. Queremos olhar dentro das possibilidades daquilo que se pode fazer por um desenvolvimento maior do nosso estado e, principalmente, que a gente possa movimentar essa máquina da construção civil, que é tão importante. Hoje a cadeia da construção civil é responsável por boa parte da economia do nosso país. Sabendo disso, o que queremos é nos unir", garantiu a superintendente da Caixa.