MODU - Mostra de Móveis de Uberlândia
Em parceria com a FIEMG, com o intermédio da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, com o apoio do SEBRAE e da Prefeitura Municipal de Uberlândia e com o patrocínio da Duratex e da Madeiranit, SINDMOB realizou três mostras de móveis denominada MODU - Mostra de Móveis de Uberlândia.
A primeira edição da mostra ocorreu de 20 a 23 de junho de 2010 na FIEMG em Uberlândia, a segunda edição realizou-se no período de 30 de junho a 2 de julho de 2011 no Center Convention e a terceira edição da mostra foi realizada de 18 a 20 de junho de 2012 também no Center Convention de Uberlândia.
Paralelamente, publicou-se o catálogo MODU Móveis de Uberlândia. A produção do catálogo insere-se na política da FIEMG de apoio aos Arranjos Produtivos Locais - APLs dentre os quais destaca-se o APL de Móveis de Uberlândia como importante e decisivo instrumento de promoção do desenvolvimento regional. Por meio do catálogo e das mostras MODU as empresas do APL têm uma importante ferramenta estratégica de promoção comercial na exata medida em que apresentam produtos de elevada qualidade e com design moderno, sintonizados com a sofisticação e com as tendências contemporâneas.
Esse é um importante suporte nas ajustes de prospecção, conquista e construção de mercados para as empresas moveleiras e que o APL de Móveis de Uberlândia planeja dar continuidade nos próximos anos.
Setor
Segundo a Associação de Lojistas e Representantes de Móveis de Minas Gerais (Alormov-MG), o estado se posiciona como o quinto polo produtor de móveis do Brasil e o terceiro maior mercado consumidor nacional, contando, aproximadamente, com três mil pontos de vendas do segmento. No Estado, o setor emprega mais de 50 mil profissionais, com renda per capta de quatro salários mínimos, em média.
Somente em Uberlândia, em que o Sindicato das Indústrias de Marcenaria e do Mobiliário (Sindimob) atua, são em torno de 800 empresas existentes, mas somente 120 são formalizadas. Com isso ficamos sem saber exatamente os dados do setor, por não termos controle sobre empregos, valores e o que podemos fazer para ajudar ainda mais no seu crescimento. Mesmo assim temos o conhecimento de que são gerados cerca de R$ 90 milhões por ano€, explica o presidente do Sindmob, Ruy Mendes.
Mesmo transformando materiais em riqueza, o setor ainda sofre com algumas dificuldades, como capital de giro, incentivo em financiamento para as pequenas empresas para conseguir maquinário e principalmente com a falta de mão de obra qualificada, o que segundo Mendes é difícil de entender, já que o rendimento de um marceneiro pode ir de R$ 2.000,00 à R$ 3.500,00 e também tem várias áreas de atuação. Essa facilidade faz com que muitos profissionais optem por abrir um negócio, embora, atualmente, as fábricas de móveis e artigos decorativos empregam cada vez mais profissionais, abrindo o campo de trabalho. O mercado está cada vez mais carente de profissionais nesse setor€, conta.